O BOM HUMOR INTELIGENTE DA FAMÍLIA

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

OS TALENTOS DO CASAMENTO

O Sultão e suas três filhas.

Era uma vez um Sultão, senhor rico e poderoso, que chamou três dos seus servos:
Abud, Abdala e Calixto, e lhes disse: vou fazer uma longa viagem e queria confiar a vocês o meu verdadeiro tesouro: minhas três filhas, Shaila, Maira, e Raíra.
Vocês vão se casar com elas e vão cuidar bem delas até eu voltar.
Para o Abud confiou Shaila a mais velha e inteligente, ao Abdala, Maira a do meio, a mais prendada no serviço doméstico, e ao Calixto a Raíra a mais nova e mais bonita!
E então o Sultão viajou.
O Abud logo fundou uma escola com a Shaila, que se tornou uma grande faculdade e sua esposa tornou-se uma escritora reconhecida internacionalmente como uma mulher educadora culta e sábia.
Abdala aproveitou os talentos de Maira e abriu um restaurante e uma rede de alimentos naturais, para todo o país, e se tornaram muito ricos.
O Calixto, porém, inseguro e medroso, morreu de ciúmes da Raíra por ser nova e bonita, trancou-a dentro de casa e não a deixou relacionar-se com ninguém,
Raíra aos poucos foi se definhando, tornando-se infeliz e deprimida, tentando o suicídio várias vezes!
Depois de muito tempo o Sultão voltou para seu país e foi visitar suas filhas:
A casa da Shaila era um palacete e Abud seu genro veio recebe-lo em traje de gala com a Shaila e seis dos seus filhos!
O Sultão lhe abraçou, beijou e lhe disse: Muito bem servo bom e fiel, cuidaste bem de minha filha e me destes seis netos, vou lhe dar o resto de minha herança!
Vamos festejar!
Ao chegar na mansão do Abdala os mordomos vieram recebe-lo com presentes de sua filha Maira, que lhe esperava a mesa com um banquete e com seu marido Abdala e seus quatro filhos.
O Sultão alegre disse a Abdala: Bem estar servo bom e fiel, cuidasse bem de minha filha, e tenho mais quatro lindos netos, vou lhe enriquecer mais ainda.
O Sultão foi visitar sua filha caçula, mas ela não estava em casa, estava hospitalizada num centro psiquiátrico, ao entrar no quarto o Sultão nem reconheceu sua filha, pois ela estava totalmente desfigurada!
O Sultão olhou para Calixto com desprezo, raiva e lhe disse: Servo mal e negligente, deixei minha filha com você, uma menina nova, linda, cheia de sonhos, e o que você fez com ela? Maldito marido! Vou levar minha filha de volta pra casa.
Você será enforcado hoje mesmo!
Seu nome será apagado da minha família e você será esquecido para sempre.
“Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. E ao servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes”.
Estória baseada em Mateus 25;14
Jasiel Botelho

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

AMOR A FORÇA, OU A FORÇA DO AMOR?

“Põe-me como selo sobre o teu coração,
como selo sobre o teu braço,
Porque o amor é forte como a morte,
E inexorável como o Sheol a paixão,
Sua chama é chama de fogo
Veementes labaredas de Javé

As muitas águas não poderiam apagar o amor,
Nem os rios afogá-lo;
Ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado”

“que acreditam nas flores vencendo os canhões.”

Este verso faz parte da bem conhecida canção de Geraldo Vandré – “Prá não dizer que não falei de flores”. Canção de protesto e de luta. Uma canção de resistência.
Flores e canhões.
Flores são a maneira silenciosa e carinhosa de expressar o amor. Os canhões, por sua parte, o poder.
Queremos meditar brevemente sobre o tema: Amor e Poder.
Amor entendido como sendo mais que um sentimento. Uma relação. Relação de dois iguais, mulher e homem, garoto e garota.
Poder compreendido, não como uma dominação aberta, declarada, porém, sutil, velada.
E isso no livro de Cantares.
Nele entramos pela porta dos fundos, como quer o verso 7b

“Ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado”

Esse aforismo é a janela na qual debruçaremos para olhar essa coleção de poemas. Esse dito é meditação de sábio que redatou o livro de maneira a construir uma instrução sobre o amor enquanto relação.
Tal instrução quer mostrar a beleza exultante do amor entre homem e mulher e o poder que ameaça de contínuo essa relação.
O amor é descrito de forma poética, romântica, terna. É um exagero que não pode ser expresso nem com “mil rosas roubadas”. É a convivência apaixonada da mulher com o homem, do garoto com a garota.

“Eu sou para meu amado e seu ardente desejo o traz a mim. Vem, ó meu amado, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias. Levantemo-nos cedo de manhã para ir às vinhas; vejamos se já florescem as vides, se se abre a flor, se já brotam as romeiras; dar-te-ei ali meu amor.” 7.11-13

Numa paisagem bucólica e afrodisíaca, o encantamento mútuo destila toda emoção, prazer e sensualidade que pode existir num leito à relva, na penumbra dum quarto.
A paixão da relação chega às raias dos sonhos, devaneios:

“sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, pois desfaleço de amor.” 2.5

A imaginação rompe as barreiras do impossível, atravessa os vales do insondável e vai repousar sobre o corpo da amada, do amado.
É a linguagem do amor. Amor criado com carinho, alimentado com paixão. É o amor conquistado com palavras doces e suaves, mágicas, buquê de flores, gestos amenos.
Poesia e sedução, alegria e emoção. Que rio pode afogá-lo? Que águas apagá-lo?
Entretanto, à espreita está o poder, a dominação sutil e cotidiana.
O sábio sabe da ameaça e procura divisá-la. E o faz tomando Salomão como figura idealizada daqueles que exercem o poder como determinante das relações.

“Cântico dos Cânticos sobre Salomão.” 1.1a

Os Cânticos não são de Salomão, nem para ele, senão sobre Salomão, isto é, o cantar dos Cantares é uma veemente crítica ao modo como “Salomão” trata o amor, como “ele” age numa relação a dois.

“O rei me introduziu nas suas recâmaras.” 1.4b

O ato de introduzir requer certa imposição. A moça foi levada à força para os aposentos do rei, que depois de possuí-la, lança-a no harém, lugar de esquecimento aonde vão as mulheres não amadas, compradas, exigidas como tributo, exibidas como troféu.

“Sessenta são as rainhas, oitenta a concubinas e a virgens sem número.” 6.8

Tal é o harém!

“Que é isso que sobe pelo deserto ... É a liteira de Salomão; sessenta valentes estão ao redor dela ... Todos sabem manejar a espada. O rei fez para si um palanquim de madeira do Líbano ... colunas de prata, assento de púrpura e tudo interiormente ornado com amor pelas filhas de Jerusalém.” 3.6-10

O tirano não sabe amar, ter uma relação de diferentes-iguais. Empreende um desfilar de seus dotes e bens, de sua bem equipada e treinada guarda pessoal. Exibe seu poder, sua sedução está na força. Tudo pelo amor. Inútil! Tais lisonjas não se coadunam com a expectativa da outra pessoa que quer se deixar conquistar, seduzir, não ser conquistada, seduzida à força.
A estratégia não sensibiliza a moça, antes, causa uma resistência:

“O meu amado é meu e eu sou dele ...” 2.16a

A resistência vem em forma de amor. É amando espontânea, sincera e verdadeiramente que se faz resistência ao poder e brutalidade da tirania sutil que assalta toda relação a dois. A ela se responde com um amor suave e delicado, forte como a morte.
O mais sublime dos Cânticos é uma canção de resistência, como o é a canção de Vandré. Resistência ao poder sorrateiro que quer impor uma relação e impor-se na relação. Contra tal:

“há que endurecer, porém sem perder a ternura.” (Chê)

O perfume exalado de uma relação de diferentes-iguais estão nas flores às vossas mãos. Às mãos daqueles que:

”acreditam nas flores vencendo os canhões”
Amém.




Rev. Dr. José Roberto Cristofani é Pastor da Igreja Presbiteriana Independente, Doutor em Bíblia e Educador.


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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O AMOR É ETERNO


AS LINGUAGENS DO AMOR

AS 5 LINGUAGENS DO AMOR
Do livro: Dr. Gary Chapman. Editora Mundo Cristão

O casamento pode ser a mais feliz ou infeliz das experiências da vida.
As pessoas se casam porque se amam e querem estar juntas e felizes. Quando Deus criou o homem e a mulher, os criou para se complementarem. São cooperadores iguais em valor diante de Deus.
Quero encorajá-los a desejar e a decidir crescer e melhorar em seus relacionamentos. Deus quer! você pode.
Todos queremos ser amados, queridos, ser importante, ter valor.

1ª - PALAVRAS DE APRECIAÇÃO
Elogios, encorajamento, a maior necessidade é ser apreciada. Ex.: o homem que lavava o carro e encerava e não pintava o quarto para sua mulher.
- A morte e a vida estão no poder da língua; o que a usa bem,come dos seus frutos. Prv. 8.21
- Prov. 12.25 “A ansiedade no coração do homem o abate, mas a boa palavra o alegra”.
Encorajar é inspirar coragem.. É o melhor remédio para insegurança e desânimo
Concentre-se nas qualidades do seu cônjuge. Ás vezes o relacionamento vai se desgastando e só passamos a enxergar os defeitos do outro. Lembre-se de elogiar as qualidades dele ou dela.
Muito obrigado por ..... Valeu! É isso mesmo! Desculpe!!!! Perdão! Eu errei! Você está certo! Gostei demais! Gosto muito de...
OPOSTO: Não usar a crítica, nem a culpa.
Estes dois elementos destroem qualquer relacionamento. Especialmente a crítica gera um profundo desânimo e sensação que não vale a pena continuar juntos.
PERDÃO: É um ato de amor, usando palavras verdadeiras e com bondade.

2ª - TOQUE FÍSICO
Carinho, abraços, toques físicos. As pessoas emocionalmente anseiam pelo toque físico de seu cônjuge.

3ª - QUALIDADE DE TEMPO
Atenção amorosa, a pessoa quer ser “curtido” pelo cônjuge. São as pessoas que necessitam da companhia amorosa de seu cônjuge, mais que de palavras ou serviços.
Gostam de ter o seu cônjuge sempre ao seu lado, e quer estar sempre ao lado do cônjuge.
1- Ouvir com interesse – Tiago 1.19; Prov. 18.13
Todos nós temos uma necessidade muito grande de sermos ouvidos e compreendidos. Nossa tendência é falar, há pessoas que até gritam na ânsia de serem compreendidas. Contudo, o primeiro passo para que seu cônjuge venha a lhe ouvir, é você ouvi-lo primeiro, com toda paciência, e fazer com que ele se sinta compreendido.
Ex. – Minha mulher é uma megera, chata, nada está bom para ela!
- Como você se casou com uma megera destas? Perguntou o Dr Hendrcks.
- Antes ela não era assim. – Ah! Você a transformou nisso!!

4ª - SERVIÇO
Formas de servir, quando fazem coisas para elas que são consideradas importantes. Quando são ajudadas com trabalho.


5ª - PRESENTES
Gostam muito de receber presentes, sejam caros ou baratos. Sentem amadas por serem lembradas e por ganharem coisas.
- Saber o que o cônjuge vai gostar. Quando recebemos um presente que tem significado, ele foi pensado, planejado, é resultado de observação tem muito valor!!!

COMO DESCOBRIR A LINGUAGEM DO SEU CÔNJUGE

O segredo de levar o seu cônjuge sentir-se amado e feliz é expressar o seu amor na linguagem de amor dele, que ele entende.

Preste atenção nas reclamações do seu cônjuge

Estimule seu cônjuge a revelar suas necessidades


Três passos para descobrir sua primeira linguagem de amor

- Descobrir a sua linguagem de amor

- Lembrar quais são as suas cobranças ao seu
Cônjuge

- O que você faz para expressar o seu amor pelo seu cônjuge

Recordando o Passado

Sonhando com o Ideal


Revendo as 5 linguagens do amor

Converse francamente com o seu cônjuge

1- Encorajar
Concentre-se nas qualidades do seu cônjuge. Ás vezes o relacionamento vai se desgastando e só passamos a enxergar os defeitos do outro.
Lembre-se de elogiar as qualidades dele ou dela.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O HOMEM E A MULHER

A Lenda da Criação do HOMEM


Um Dia no paraíso, Eva fala ao criador: - Senhor eu tenho um problema!
– Qual é o seu problema Eva?
- Eu sei que o senhor me criou, me deu este lindo jardim, esses maravilhosos animais, essa serpente que minha melhor amiga, mas eu não me sinto realmente feliz!
- Eva, mas por que isto?
Senhor, eu estou solitária, deprimida, já não agüento mais comer maçãs, e o papo da serpente é muito chato! - Bem Eva, posso criar um homem para você! - Mas Senhor o que é homem?
- O homem é uma criatura defeituosa, com tendências agressivas, um ego gigantesco, incapaz de compreende-la ou ouvi-la. Ele vai realmente dar muito trabalho a você, entretanto ele será mais forte, mais rápido, terá mais músculos, ele será muito bom para chutar bolas, caçar ruminantes indefesos, ler jornais, etc. Você poderá usa-lo para abrir portas, trocar pneus do seu carregar seus pacotes e pagar suas contas.
- Parece ótimo! Disse Eva, levantando ironicamente uma de suas sobrancelhas.
- Sim Eva, ele é melhor que a companhia dede uma serpente, mas, você só poderá tê-lo com uma condição!
- E qual é essa condição Senhor?
-Você deverá deixa-lo pensar que eu o fiz primeiro

quarta-feira, 16 de abril de 2008

PICARETAGEM


TERRORISMO

ATAQUE TERRORISTA NA FAMILIA

Todos nós ficamos chocados com as imagens dos aviões chocando-se contra as torres do World Trade Center. Ficamos surpresos com sua queda e horrorizados com a morte de milhares de vidas. Quando soube que era um ataque terrorista, me veio a mente uma comparação com a grande ameaça que sofrem também nossos casamentos. A ameaça de um ataque terrorista que venha derrubar o que foi construído com tanta dedicação: o nosso matrimônio.
Muitos anos atrás, na capital do mundo, num lugar especial chamado jardim do Éden, Deus construiu duas torres gêmeas chamadas Adão e Eva. Foram construídas para dominar o mundo. Uma construção sólida, imponente, e muito bonita.
Um terrorista chamado “Bin Lúcifer” seqüestrou um grande animal, o mais astuto, a própria serpente, encheu seus tanques de veneno mortífero e investiu contra as duas torres gêmeas: Adão e Eva, derrubando-as completamente.
Quando a WTC caiu matou mais de três mil pessoas, quando as torres do Éden ruíram mataram toda humanidade.
Ainda hoje “Bin Lúcifer” ameaça com terrorismo as famílias, ele seqüestra mentes e corações e se lança contra as famílias provocando a maior tragédia num matrimonio: o divorcio.
...Vieram a ele alguns fariseus e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo? Então respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? ...Portanto o que Deus uniu não o separe o homem. Replicaram-lhe: Por que mandou então, Moisés dar carta de divorcio e repudiar? Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração... Mateus 19: 3-8
Eu e minha esposa Ivone temos trabalhado com casais, ministramos para dezenas de encontro de casais e temos nos tornados pesquisadores deste assunto, temos lido livros, analisando pesquisas e refletido muito sobre o relacionamento no matrimonio. Queremos entender as dificuldades que os casais sentem em ter um relacionamento sadio e sólido. Quando leio a bíblia encontro várias dicas para entender nossa dificuldade. Sabemos que tudo começou com a “queda” da humanidade.
Jesus nos esclarece que Deus odeia o repudio. O repudio não é a mesma coisa que o divorcio. Repudio é a separação do casal, a destruição do casamento, a separação do que Deus uniu. O divorcio é uma carta, um documento legal para proteger o lado mais frágil, que em geral são as mulheres e as crianças, uma espécie de seguro de vida!
Moisés autorizou o divorcio para proteger a família, mulheres e crianças, mais não autorizou o “Repudio”.
O que o terrorista “Bin Lúcifer” usa para atacar nossa família e destruir o matrimônio? A “dureza do coração” Tanto maridos como esposas que tem corações duros, dura cerviz, são candidatos a um ataque terrorista! Quando os cônjuges são orgulhosos, vaidosos, não dão o “braço a torcer” não sabem perdoar, guardam magoa um do outro, não querem aprender para mudar! Pensam: “eu nasci assim, vou viver assim, vou morrer assim” (complexo de Gabriela) Isto a bíblia chama de “Coração Duro!” Quando quebrantamos nossos corações, nos humilhamos e nos arrependemos de nossos pecados, nossos erros, nossas fraquezas e reconhecemos a soberania de Deus. Deus nos protege dos ataques terroristas.
Nosso casamento deve ser como as duas torres gemias: Altas bonitas e fortes, um verdadeiro testemunho do milagre de Deus que nos une e não permite que ninguém nos separe, mais do que isto que nosso matrimonio seja uma prova de beleza e amor para toda a sociedade. As duas torres de NY estão no chão, mas existem dezenas de WTC por outros países no mundo que ainda estão de pé. Muitos matrimônios foram destruídos, porem existe ainda muitos casamentos sólidos, sustentados por Deus. Seguros de ataques terroristas por terem corações quebrantados e humildes, sempre prontos a mudar e mudar para melhor. Como estão suas torres? Altas, bonitas e fortes? Seguras contra ataques terroristas?

Pastor Jasiel Botelho

segunda-feira, 14 de abril de 2008

A MULHER

A CRIAÇÃO DA MULHER

Conta-se, na Índia, esta lenda sobre a criação do homem e da mulher:
Quando acabou de criar o homem, o Criador reparou que tinha usado todos os elementos concretos. Nada mais de sólido, maciço ou duro para criar a mulher.
Depois de pensar muito tempo o criador tomou a redondeza da lua, a flexibilidade da trepadeira e o farfalhar da grama, a finura da cana e o desabrochar das flores, a leveza das folhas e a serenidade dos raios de sol, as lágrimas das nuvens e a instabilidade do vento, a timidez dum coelho e a vaidade dum pavão, a maciez da penugem de um pássaro e a dureza de um diamante, a doçura do mel e a crueldade do tigre, o crepitar do fogo e ófrio da neve, a tagarelice de um papagaio e o cantar de um rouxinol, a astúcia de uma raposa e a fidelidade de uma leoa.
Misturando todos esses elementos não sólidos, o Criador fez a mulher e deu- a ao homem.
Depois de uma semana, o homem voltou e disse:
- Senhor, a criatura que me deste, faz a minha vida infeliz. Ela fala sem cessar e atormenta de tal maneira que não tenho descanso. Ela insiste em que lhe atenção o dia inteiro e assim as minhas horas são desperdiçadas. Chora por qualquer motivo e leva uma vida ociosa. Vim devolve-la porque não posso viver com ela.
O Criador disse: Está bem! E tomou-a de volta.
Depois de uma semana, o homem voltou ao Criador e disse:

- Senhor,minha vida é tão vazia desde que eu trouxe aquela criatura de volta! Eu sempre penso nela, em como ela dançava e cantava, como me olhava, como conversava comigo e depois se achegava a mim. Ela era agradável de se ver e de acariciar! Eu gostava de ouvi-la rir. Por favor, dá-ma de volta!
O Criador disse: Está bem. E a devolveu ao homem
Mas três dias depois o homem voltou e disse:

- “Senhor, eu não sei! Não posso explicar, mas depois de toda a minha experiência com esta criatura, cheguei a conclusão de que ela me causa mais problema do que prazer. Peço-te, toma-a de novo! Não posso viver com ela!”

O Criador respondeu: “Mas também não pode viver sem ela.”
E virou as costas ao homem e continuou o seu trabalho.

O homem desesperado disse: “Como é que eu vou fazer? Não consigo viver com ela e não posso viver com ela!”
O amor é um sentimento a ser aprendido.
É tensão e satisfação
É desejo profundo e hostilidade.
É alegria e dor.
Um não existe sem o outro.

A felicidade é apenas uma parte do amor – isso é o que deve ser aprendido. O sofrimento também pertence do amor. Este é o mistério do amor, a sua própria beleza e seu próprio fardo. O amor é um sentimento a ser aprendido.

QUEBRA DE MALDIÇÃO


segunda-feira, 31 de março de 2008

PROBLEMAS E SOLUÇÕES

A CAIXA PRETA


Comunicação e relacionamento do casal, educação dos filhos, relacionamento sexual, são assuntos muito importantes dentro de um matrimônio. Porem a “caixa preta” de uma família é a administração do dinheiro.
Esta administração começa desde a “paquera” passa pelo namoro, pelo noivado, cerimônia de casamento, lua de mel e os anos que o casal estiverem juntos. Ela termina com a morte ou a separação dos cônjuges, aliás, continua mesmo depois destas tragédias. Em geral, a semelhança de um avião, a caixa preta só é aberta, em caso de acidente, tudo se destrói, somente ela é indestrutível e inviolável! Só é aberta depois da catástrofe para se descobrir à causa.
Construir um lar sobre a rocha, é obedecer aos princípios bíblicos no tratamento com o dinheiro e a administração dos bens materiais. Devemos abrir a caixa preta mês a mês e coloca-la sob a luz das escrituras e submete-la a um orçamento familiar cristão!
Qual o papel do dinheiro num matrimônio? O que fazer quando ele estiver faltando ou sobrando? O dinheiro, ou o amor a ele, é a raiz de todos os males?
Planejar o orçamento da família é falta de fé? Podemos desejar ganhar muito mais? O dinheiro é benção ou maldição? Estas são perguntas importantes para serem respondidas por cada um de nós.
Queremos construir nossa casa sobre a rocha, não queremos ter prejuízo nem ruínas no futuro. Quando vierem os ventos e tempestades, nossa casa estará firme e segura, protegida por nosso Deus.
Jasiel e Ivone Botelho

terça-feira, 18 de março de 2008

INFERNO CONJUGAL

INFERNO CONJUGAL


Uma conhecida música brasileira expressa muito bem a idéia do casamento perfeito, através de um recado da noiva para sua mãe:

“Lua-de-mel
Mamãe... mamãe... estou em lua-de-mel
Estou morando num pedaço do céu
Como o diabo gosta...

A maioria dos casamentos começa com a expectativa de completa felicidade e realização a partir do encontro com o outro. Este é o tempo de se viver o “céu”. A saudade, a falta, o cuidado. É como a música relata: morar num pedaço do céu. É a completa felicidade que até parece que não vai acabar.

O casamento é sempre idealizado. Ninguém se casa para se tornar infeliz. Pelo contrário, aqueles que se casam buscam mesmo a completa felicidade. Alguns conseguem realização no casamento e passam longos anos da vida em profunda felicidade e prazer ao lado da pessoa escolhida, e são estes que vão apresentar o casamento como a melhor maneira de encontrar o paraíso e sair da solidão. Outros, porém, não têm a mesma sorte. O casamento se transforma no pior investimento de suas vidas, e passam a proclamar em alto e bom som que ele não passa de uma instituição falida.

O trecho da música que encabeça este artigo apresenta uma dinâmica interessante no relacionamento humano, quando a cantora entoa “estou morando num pedaço do céu, como o diabo gosta”. A frase “como o diabo gosta” significa “relação muito prazerosa”. Mas, o que é preciso salientar é que na mesma música e na mesma frase, estão juntas as idéias de céu e de inferno. E é assim na realidade dos relacionamentos. O que realmente acontece é que o casamento pode passar do “céu” para o “inferno”, rapidamente.

Não há nada mais infernal do que conviver com uma pessoa que você não tolera. Especialmente se esta pessoa for seu cônjuge! Há momentos que se prefere ver o diabo a vê-lo. Prefere-se a solidão à sua companhia. É quando seja acha preferível dormir e não assistir ao programa predileto de TV, que correr o risco de vê-lo chegar e precisar trocar algumas palavras, ainda que sobre assuntos muito superficiais. Se você já alcançou este estágio, sinto informar, você não está no casamento, você está no inferno.

Jean Paul Sartre, em sua famosa peça teatral intitulada “Entre Quatro Paredes”, consegue expressar de modo muito claro esta realidade quando os personagens afirmam: o meu inferno é o outro. Um jogo de relacionamentos provoca uma série de desentendimentos e incompatibilidades que inviabiliza o contato humano entre as personagens da peça.

Muitas vezes é isso que ocorre nos relacionamentos conjugais. A vida oferece situações que tanto pode fortalecer as relações, como pode estremecê-las. Mas o que faz um casamento chegar à situação infernal a que nos referimos??? E como sair dessa situação???

Pode-se afirmar que o que fez um casamento chegar a este ponto foi uma série de situações inacabadas que fazem parte da vida do casal. Sabe aquele sentimento que você preferiu “engolir a seco”, mas que ainda lhe perturba? Sabe aquela situação que você pensou no momento em que ela ocorreu: “isso não vai ficar assim...ainda dou o troco”??? Lembra-se daquele dia que você preferiu concordar, mas por dentro ficou se roendo??? Pois é, estes são exemplos de situações que ficaram abertas, que não se fecharam, que ocorreram tanto com você como com o seu cônjuge, e que perturbam seu relacionamento, sem que você e nem ele percebam.

É possível inclusive que você até não tenha respostas para as situações acima, até nem se lembre delas, já que elas já saíram do seu campo de percepção. Mas aquelas situações ainda lhe perturbam e causam insatisfação pessoal, rancor, ódio, ressentimento, infelicidade, sentimentos de inferioridade e outras emoções que desorganizam. É preciso sair do inferno. E, a priori, todo relacionamento humano pode voltar a ser saudável, basta que se queira.

Na verdade, quando o relacionamento está muito deteriorado, não é tarefa fácil recuperá-lo. Na vida é sempre mais fácil construir algo novo que ter que reformar algo que não está bem. Mas se você quiser reconstruir seu relacionamento, você pode. Basta querer e aceitar o desafio! Há muitas maneiras de começar, mas abaixo deixo uma dica de caminho por onde começar a reparação:

· RESTABELEÇA A COMUNHÃO: Já que estamos falando em céu e inferno, podemos usar o termo “comunhão”. Comunhão não é palavra usada somente na religião. O casamento inclui a comunhão no sentido mais amplo da palavra. Estabelecer comunhão com seu cônjuge significa a voltar a considerar a ligação afetiva que você ainda tem com ele, mas que agora está adormecida ( ou estremecida). Coloque-o novamente no centro das suas emoções. Pense mais nele, programe-se para estar mais junto dele (ainda que de maneira discreta no começo para que ele não estranhe, né?). Procure senti-lo e se aproximar de tal modo que ele perceba sua aproximação. A separação emocional fez com que vocês não saibam mais o que o outro está sentindo. No começo não era assim, lembra-se? Perderam a sintonia, a comunhão. Comunhão significa também comer juntos. Só comemos juntos, à mesa, com pessoas que nos agradam. Pessoas que nos desagradam nos causam indigestão. Mas comer junto com alguém significa se preocupar em servir outro, em pensar na divisão do alimento, na comunhão.

Para ilustrar, deixo um conto antigo que bem pode ser aplicado ao casamento. Um jovem perguntou ao seu mestre: “Mestre, qual a diferença entre céu e inferno?” O mestre respondeu: “O inferno é um lugar onde as pessoas são constantemente torturadas. Elas passam fome diante de uma mesa muito grande, com toda a sorte de alimentos, os mais saborosos. Elas são obrigadas a seguir a uma regra: só é permitido comer com colher. Porém, a elas foi entregue uma colher cujo cabo mede um metro e meio. Conclusão: elas morrem de fome por não conseguirem colocar a colher na boca, já que o cabo é muito longo”. Então o jovem perguntou: “Sim, este é o inferno, mas e o céu?”. E o ouviu a sábia resposta do mestre: “O céu? O céu é um lugar parecido com este que eu ilustrei. Mesa farta e colheres com cabo longo medindo um metro e meio. Só que no céu ninguém passa fome: não há egoísmo, há comunhão, e uns alimentam os outros”.

Recomendo a leitura do livro “As quatro estações do casamento”, de Gary Chapman, Editora Vida Nova. Nele você vai encontrar sugestões muito importantes para transformar seu relacionamento e voltar a experimentar o tão almejado “céu”.

Esny Cerene Soares – Psicólogo Clínico

ORANDO EM FAMÍLIA

ORAÇÃO EM FAMILIA

Jasiel e Ivone Botelho

Depois da reunião de oração em família, papai começou a falar sobre a volta de Cristo e nos contou sobre o arrebatamento, ficamos tão impressionados que meu irmão perguntou: - Mas papai, e nossa casa, os moveis, tudo isso vai ficar para quem? Papai serenamente respondeu: - Bem tudo isto pode ficar com a Severina! ( Severina era o moça que trabalhava em nossa casa já a alguns anos pela qual orávamos pôr sua conversão ) Ela arregalou os olhos assustada e respondeu imediatamente: - Eu não! Eu não quero nada disto, eu não quero ficar!
- Depois de algum tempo ela nos compartilhou que se converteu naquela reunião.
A oração em família sempre foi algo difícil de se manter mas é uma das coisas mais importantes para o lar. “ A família que ora unida, permanece unida” A oração ajuda a construir um lar sólido sobre a rocha. “ Se o Senhor não edificar a casa em vão trabalha os que a edificam.” Nós, pais, somos sacerdotes do nosso lar e exercitamos o discipulado com nossos filhos através da oração. As maiores feridas da alma são abertas em famílias, lembro-me que a mesa durante as refeições era o lugar de muitas brigas entre as crianças, um dia muito bravo virei para meu adolescente e declarei: - Se vocês continuarem brigando assim eu me retiro da mesa! Ele prontamente me respondeu: Então tchaw pai! Apesar de todos nós cairmos na risada eu e Ivone resolvemos orar juntos sobre o assunto e as brigas diminuíram em nossa casa. A oração em família não é somente para Deus ,mas principalmente para nós, é orando que reconhecemos a soberania de Deus no nosso lar, que Ele é o verdadeiro “paizão” que resolve tudo, quantas vezes meu filho me pediu algo que eu não podia dar-lhe e ao invés de dizer-lhe um não, eu lhe oferecia uma alternativa: Filho papai não pode, mas quem sabe se você pedir ao senhor!? E orávamos juntos. Quantas vezes Deus respondeu. Lembro-me do primeiro emprego do André no Banco do Brasil, um verdadeiro milagre através da oração. Outra vez André pediu uma moto e eu não podia comprar, mas oramos ao Senhor e saímos procurando uma moto usada, dias depois um amigo nos ofereceu uma moto novinha que ele tinha acabado de tirar no consorcio, e sem podermos acreditar André nosso filho estava com uma Honda 0Km. Deus respondeu tantas orações da família. Para Raquelzinha nossa filha, seu primeiro trabalho no Objetivo, seu ingresso na USP, sua ida para os Estados Unidos. Tantas coisas impossíveis para nós como família, mas, possíveis para Deus. O Marquinhos estava para viajar para o exterior e não podia-mos lhe comprar as passagens, oramos juntos e somente no último dia marcado, milagrosamente conseguimos uma passagem por um terço do preço normal, isto aconteceu pela manhã e Marcos viajou a noite para Los Angeles de classe executiva, Ele ria o tempo todo e gritava: Milagre! Milagre! Nossa família emocionada despediu-se dele no aeroporto agradecendo a Deus por responder nossas orações.
Quando oramos em família, a resposta vem em família, uma das maiores preocupações nossas era a conversão de nossos filhos, seria muito triste para nós trabalharmos para a conversão de milhares de jovens e nossos filhos serem perdidos, oramos juntos entregando-os a Deus. Tivemos a alegria de ver um por um deles aceitando Jesus como salvador, mudando assim o rumo de suas vidas. Hoje André é missionário, Marcos deseja fazer o seminário, e Raquel tem uma forte vocação missionária. No principio, o culto domestico era difícil porque as crianças não gostavam muito pois eu seguia o modelo antigo e na ora da oração as crianças dormiam, depois eu e Ivone mudamos o método e passou a ser o momento da família que mais as crianças gostavam, cantávamos alegremente, conversávamos sobre Deus e com Deus. Certa vez quando eu explicava sobre o céu, a Raquelzinha, ainda pequena, quase chorando disse que não queria ir para o céu, eu lhe perguntei porque? E ela concluiu: - Para ir para o céu eu tenho que morrer e ser enterrada e eu não quero ser enterrada! Todos nós rimos, mas eu percebi que estava falando uma linguagem de adulto com as crianças. Orar em família é também conversar com Deus na linguagem de nossos filhos!
“Agrada-te do Senhor e Ele satisfará os desejos do teu coração...” Salmos 37;4 Muitas coisas nós como família não tínhamos coragem de pedir a Deus, descobrimos que pelo fato de andar nos caminhos do Senhor e realizar sua obra, Deus graciosamente nos atendia os desejos do coração mesmo sem ler-lhe pedido em oração!
A hora de oração é a hora mais importante da família, quando chega uma visita importante nós afastamos as crianças para não atrapalharem a conversa. Os pais precisam Ter o momento de oração onde as crianças sabem que não podem perturbar por que eles estão falando com alguém importantíssimo.
Finalmente, algo inesquecível foi quando nós, os líderes da missão estávamos orando na nossa sala por um aviamento e uma consagração, nossos filhos entraram e nos disseram: - nós também queremos essa bênção! - e colocamos eles no meio da roda e oramos por todos eles. Deus nos visitou profundamente naquela tarde.
Não há tempo melhor do que aquele que passamos juntos com a nossa família em oração e comunhão com Deus, Não há nada melhor que abrir o coração para Deus e conversar com Ele em família.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Encontro de casais


Acampamento para casais (em maio)

Promovemos anualmente, no mês de maio, no Acampamento Jovens da Verdade, um final de semana maravilhoso, onde buscamos proporcionar muita comunhão, lazer, entretenimento e conteúdo aos casais, num ambiente descontraído e de pura natureza.

Temos uma equipe, dedicada exclusivamente à cozinha, que prepara carinhosamente as refeições diárias.

As palestras e dinâmicas são dirigidas pelo casal Jasiel e Ivone Botelho que, com mais de trinta anos de casados e vinte de experiência no trabalho com casais, vem desenvolvendo o projeto de “excelência no matrimonio”.

Com o bom humor de Jasiel as reuniões são alegres e descontraídas, acompanhadas de apostilas e de recursos informatizados. São tratados assuntos de extrema importância para o casal como: comunicação, sexualidade, filhos, finanças, etc.

Se você deseja viver momentos de refrigério e reflexão no seu casamento, entre em contato conosco.